Assistimos ao resultado do encontro entre a música electrónica da dupla PMDS (Filipe Caetano e Pedro Sousa) e a concepção da artista visual Ângela Bismarck, que desenhou de raiz cenário, luzes, sombras, projecções: emoldurou o som.
Chegados ao pátio do CAV, esperava-nos, no lugar de palco, uma espécie de gaiola coberta por uma tela levemente translúcida. Percebemos, inicialmente, que o objectivo era toldar, sem ocultar por completo, os músicos. Sombreados, instalados aos comandos das suas complexas mesas de som, equipados com uns elegantes fatos-macacos, faziam lembrar comandantes de naves espaciais.

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